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O Grupo Autônomo de Mulheres de Pelotas - Ong feminista, foi fundado em 8 de março de 1992. Luta por um mundo justo, pacífico e igualitário para mulheres, homens e crianças. Igualdade e respeito às diferenças!

domingo, 11 de janeiro de 2009

A feminização da epidemia de Aids


O que é Feminização da epidemia de AIDS?
Diferentemente da epidemia de AIDS na Africa - que atingiu duramente, desde seus momentos iniciais, as mulheres - a epidemia brasileira, nos seus primeiros anos, afetou de maneiradesproporcional maior os homens. julgava-se, à época, que o Brasil se debateria exclusivamente com uma epidemia nos moldes então ditos "ocidentais", ou seja, basicamente restrita aos homossexuais ,masculinos, hemofílicos(exclusivamente homens) e demais pessoas que receberam sangue e hemoderivados e, em certa medida, aos usuários de drogas injetáveis( majoritariamente homens).
O tempo se encaregou de desmintir esta avaliação , evidenciando o papel das desigualdades sociais e de gênero na continua transformação da epidemia brasileira no sentido de uma participação proporcional cada vez maior das mulheres entre os novos casos de AIDS.(Ministério da Saúde, 1999)
Enquanto em 1990, a mortalidade proporcional por AIDS era cerca de duas vezes maior entre homens do que entre mulheres o impacto da AIDS sobre a mortalidade global torna-se, em 1995, similar para homens e mulheres, representando mais de um quinto do total de mortes, para ambos os sexos, na faixa etária de 25-34 anos, em São Paulo.Parte de texto de Francisco Inacio Bastos-Revista da Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS ,RJ- 2000.

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