A Epidemia silenciosa
A epidemia silenciosa
Relatório entregue esta semana ao Ministério da Saúde define medidas preventivas que podem dar uma contribuição importante para a redução da violência e, por isso, precisam ter um encaminhamento adequado pelo poder público. Só o custo imediato das ações violentas que produzem vítimas no país é estimado pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass) em R$ 2 bilhões anuais, o que já seria suficiente para justificar a importância do trabalho. A estimativa do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) é de que o custo total atinja nada menos de R$ 90 bilhões anuais recursos que, pelo menos em parte, poderiam ser usados para melhorar os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).Resultado de oito meses de trabalho do projeto Violência: uma epidemia silenciosa, o documento denominado “O desafio do enfrentamento da violência: situação atual, estratégias e propostas” defende uma série de providências para reduzir os gastos decorrentes da violência no país. A ênfase está em ações na área de saúde mental, com o objetivo de atacar particularmente problemas como os provocados pela disseminação do uso do crack. Como adverte o presidente do Conass e também secretário da Saúde do Rio Grande do Sul, Osmar Terra, o Estado tem hoje 50 mil envolvidos com a droga, que há uma década sequer constava de registros policiais.O relatório sugere também maior envolvimento dos Estados com ações da chamada cultura de paz, além de mais atenção a programas como o Primeira Infância. O objetivo é procurar enfrentar os problemas ainda no ambiente familiar.O fato de os efeitos da violência acabarem sobressaindo mais do que as causas, dificultando a adoção de medidas preventivas, desafia as autoridades de saúde a insistirem para que as recomendações não sejam esquecidas. Essa é uma área que exige ações imediatas, mas principalmente medidas de médio e longo prazos que procurem atacar a questão ainda na origem.
Fonte: Zero Hora (29/08/08)
Relatório entregue esta semana ao Ministério da Saúde define medidas preventivas que podem dar uma contribuição importante para a redução da violência e, por isso, precisam ter um encaminhamento adequado pelo poder público. Só o custo imediato das ações violentas que produzem vítimas no país é estimado pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass) em R$ 2 bilhões anuais, o que já seria suficiente para justificar a importância do trabalho. A estimativa do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) é de que o custo total atinja nada menos de R$ 90 bilhões anuais recursos que, pelo menos em parte, poderiam ser usados para melhorar os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).Resultado de oito meses de trabalho do projeto Violência: uma epidemia silenciosa, o documento denominado “O desafio do enfrentamento da violência: situação atual, estratégias e propostas” defende uma série de providências para reduzir os gastos decorrentes da violência no país. A ênfase está em ações na área de saúde mental, com o objetivo de atacar particularmente problemas como os provocados pela disseminação do uso do crack. Como adverte o presidente do Conass e também secretário da Saúde do Rio Grande do Sul, Osmar Terra, o Estado tem hoje 50 mil envolvidos com a droga, que há uma década sequer constava de registros policiais.O relatório sugere também maior envolvimento dos Estados com ações da chamada cultura de paz, além de mais atenção a programas como o Primeira Infância. O objetivo é procurar enfrentar os problemas ainda no ambiente familiar.O fato de os efeitos da violência acabarem sobressaindo mais do que as causas, dificultando a adoção de medidas preventivas, desafia as autoridades de saúde a insistirem para que as recomendações não sejam esquecidas. Essa é uma área que exige ações imediatas, mas principalmente medidas de médio e longo prazos que procurem atacar a questão ainda na origem.
Fonte: Zero Hora (29/08/08)
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