gamp.com

O Grupo Autônomo de Mulheres de Pelotas - Ong feminista, foi fundado em 8 de março de 1992. Luta por um mundo justo, pacífico e igualitário para mulheres, homens e crianças. Igualdade e respeito às diferenças!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Dia 8 de março de 2009- Dia internacional da Mulher


O GAMP, ong feminista, fundada em 1982, esta viceralmente ligado a data de 8 de março. Através das atividaes desenvolvidas neste dia, foi crescendo a consciência e a necessidade, de além das comemorações, fazer algo mais que simples comemorações de um só dia. Era necessário um trabalho sistemático contra a violência a mulher , a desigualdade , acabar com o silêncio diante de tudo isto.
São 17 anos e continuamos na luta e para este ano temos a seguinte programação( que podera ser modificada e está aberta à sugestões)

DIA 8 DE MARÇO - Publicação de artigo sobre o tema escolhido: Mulher e Trabalho na imprensa local

DIA 9 DE MARÇO -panfletagem no calçadão- 16 horas

DIA 16 DE MARÇO - Momento de reflexão sobre Mulher e Trabalho pela advogada Neusa Ledeasma - Espaço cultural do CDD no Dunas.
DIA 23 DE MARÇO - Exposição de trabalhos elaborados por mulheres - na quadra esportiva do CDD.
DIA 5 DE MARÇO - Sessão solene , na Câmara de vereadores, proposta pela vereadora Myriam Marrone. 10 horas

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Crak



Crack aumenta violência doméstica

A cada duas horas, pelo menos três mulheres sofreram algum tipo de violência em Porto Alegre no ano passado. Mais de 10 foram agredidas fisicamente a cada dia. A maior parte das agressões aconteceu dentro de casa. A estatística é baseada nas mais de 13 mil ocorrências registradas na Delegacia Para a Mulher no ano passado. São quase 4 mil casos a mais do que os registros feitos na polícia em 2007.A novidade preocupante é o aumento dos casos envolvendo usuários de drogas, principalmente crack. Homens viciados na droga são os agressores na maior parte das ocorrências. Com isso, as mulheres agora também vivem sob a ameaça dos filhos.– A polícia virou uma espécie de último suspiro dessas mães. Na verdade, elas não nos procuram para buscar uma punição ao filho viciado. Querem conseguir um tratamento. São casos de saúde pública com a violência como fator definitivo – explica a delegada Nadine Tagliari Anflor.Segundo a delegada, até cerca de 80% dos casos de agressão de filhos contra a mãe não aconteceriam se as drogas – principalmente o crack – e o álcool não estivessem presentes no dia-a-dia das famílias.Em duas semanas, no período das festas de final de ano, a Delegacia Para a Mulher registrou 21 prisões em flagrante por agressão. Em todas, o agressor estava sob efeito de alguma droga.Desde a Lei Maria da Penha, registros quase duplicaramO número da Capital é superior à média nacional observada pela Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180), que considera o álcool e as drogas como elementos presentes em 57% dos atendimentos em 2008.– O crack é o maior desespero das vítimas atendidas em Porto Alegre – garante a delegada.Desde a criação da Lei Maria da Penha, os registros praticamente duplicaram na Capital.De acordo com a delegada Nadine, isso não é resultado só da coragem estimulada pela legislação que impôs mais rigor na pena aos agressores, mas do aumento da autoestima das mulheres.Os números> No último ano, foram registrados 28,2% casos a mais do que no ano anterior. Foi a maior evolução desde a criação da Lei Maria da Penha> 30% das ocorrências na Capital são casos de agressão física> Em 80% dos registros de violência contra a mulher de Porto Alegre, o agressor usou álcool ou algum tipo de droga> Em 30% das ocorrências, a mulher é encaminhada na hora para medidas de proteção emergenciais (afastamento do agressor, colocação em abrigo, fornecimento de alimentos aos filhos)> A estimativa é de que em todo o país, 2,1 milhões de mulheres são agredidas por ano. Significa uma vítima a cada 15 segundos. A maioria não registra ocorrência> Em 57% dos casos nacionais, há relação do agressor com álcool e drogas> Em 47,2% dos casos, as vítimas têm dependência econômica do agressorA LEI MARIA DA PENHA> Após o registro, a delegacia tem 48 horas para remeter o processo à Justiça> As medidas de proteção à vítima devem ser tomadas no prazo de dois dias úteis> A audiência entre as duas partes é marcada em um prazo de 48 horas a um mês e meio depois do fato> A agredida é atendida por programas assistenciais e tem direito a atendimento jurídico gratuito> Ela não pode retirar a queixa feita na polícia> O agressor pode sofrer de três meses a três anos de detenção. A condenação não é trocada por cesta básica ou multa> Ele pode ser encaminhado a programas de recuperaçãoONDE PROCURAR AJUDA> Delegacia Para a Mulher: Avenida João Pessoa, 2.050. Telefone 3288-2172> Centro de Referência da Mulher: Rua Siqueira Campos, 1.184, sexto andar. Telefone (0800) 5410803> Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180)> Delegacias ou postos para a mulher no Interior